domingo, 25 de setembro de 2011

Hoje é meu aniversário...

(...) Não sei por que insisto em planejar a comemoração de meu aniversário, depois de tantos anos já devia ter aprendido que a comemoração está dentro de mim, afinal sou uma balzaquiana bem resolvida... O que acontecerá, ou não no dia 25 de setembro de cada ano não deveria ter tanta importância.
(...) Coisa nenhuma, vou deixar de lado essa merda de querer ser evoluída e vou abrir o jogo, esses escritos de hoje têm uma essência de tristeza sim, estou bem é verdade, mas meu inferno astral esse no foi tenebroso, senti-me como a mesma menina abandonada pela família, que sempre sonhava com festa e presentes especiais, mas isso nunca acontecia... Cheguei a perder a noção das coisas, mandei pessoas amadas se danarem, baixei o nível, mandei “cagar” como se elas fossem culpadas de minhas dores internas...  Passei noites em claro fazendo meditações e trabalhos espirituais para alcançar um pouco de paz...  Tatuei-me , uma mandala no formato flor, na esperança de impregnar em mim a doçura e delicadeza desse símbolo, e assim atrair só amor.
(...) Chega!!! Vou parar de me queixar, estou em paz, acreditando que recebemos demonstração de amor e afeto na mesma medida que conseguimos doar... No mais a dor da ausência de momentos que gostaríamos de viver sempre vai existir: olhares que não se cruzaram, mãos que não se encontraram, beijos que não se repetiram, telefonemas não atendidos, cartas escritas e não enviadas, e até viagens de aniversário que não aconteceram.
(...) Essa noite, do dia 24 para dia 25, tive um sonho deslumbrante: eu estava na beira de um lago acompanhada por seres transparentes e brilhantes, todos multicoloridos... Eles me indicaram para entrar no lago, eu mergulhei animada, quando sai da água, não mais andei, voei, tinha me transformado em uma linda borboleta amarela. Acordei com uma sensação de liberdade e desapego de tudo que é palpável.

domingo, 11 de setembro de 2011

O Risco...

Todos os nossos momentos são interessantes. Parece-me que encontramos uma forma de relação que nos protege de superficialidades. Até no silêncio sabemos que algo está sendo falado. Tipo tuas criaturas que se conhecem de outros tempos e a forma de comunicação ainda não está totalmente estabelecida.
Às vezes fica um pouco confuso, existe um medo... Uma tensão. Recorremos à pausa.
Tem dias que começo acreditar que tudo não passa de vertigens, invenção de minhas elucubrações literárias... Quando junto
“o antes, o durante, o depois” vejo que não.. Mesmo parecendo um lugar intermediário entre dois mundos, tem “algo” de real...  Mas não vou me preocupar muito com isso, desapeguei... A vida criativa segue seu rumo sem grandes complexidades, ou dizendo melhor, com toda sua complexidade.