domingo, 2 de janeiro de 2011

Meu eu invisível

Um dia desses, uma pessoa muito especial, perguntou onde eu morava.  Fiquei pensando com meus botões, acho que moro no mundo... Depois pensei mais um pouco e respondi: eu moro em mim! Minha essência mora em mim, meu corpo em sua totalidade abriga minha alma inquieta...Eu mudo de cidade, de bairro, quase uma nômade, e isso não importa, eu moro em mim. Porém, mergulhei de forma mais profunda nos meus pensamentos e percebi que moram dentro de mim muitas mulheres...
E algumas dessas mulheres por pura comodidade social, ficam invisíveis... Ou precisam ficar invisíveis em virtude do pensarem e sentirem “coisas” que ninguém quer ouvir, nem ler, nem imaginar... Elas guardam muitos mistérios...
Elas não têm nome, mas, tem muita personalidade! E parece que nesse tempo histórico meio confuso, resolveu morar em mim uma criatura mulher bem ousada, essa criatura está com vontade de “jorrar” por meio das palavras toda a sua necessidade de invisibilidade!
Então, hoje dia 22 de dezembro de 2010, parimos um nome para essa insana, leve e bela criatura: La Lindha! Serei La Lindha enquanto for preciso!
Sinta-se bem vinda La Lindha! Transborde toda sua lindeza, mesmo que alguns poucos ignorantes achem uma feiúra o que você disser. Quando isso acontecer, será por medo! Os ignorantes, não gostam de ver, ouvir, pensar ou sentir a verdade, morrem de medo!

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