quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Eis-me aqui...


A angústia da renovação arde como queimadura de insolação...
Olhar o nascer do sol com mais distanciamento, seguir um caminho novo...
A dor de perder aquilo que nunca se ganhou, é uma dor pequenininha...
Afinal, como estou meio flor, a fragilidade se faz presente...

a dor de não querer
de forma alguma
pôr um ponto final

e eu vou esmagar
esse medo besta
voltar ao meu estado meio pedra

E agora eu vou vestir minha armadura de novo

e eis-me aqui: como sempre.




(04/12/2013 - Poesia a 4 mãos, Suelli Martins e Cleudes Pessoa)

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Um comentário:

  1. A quatro mãos ressalta mais ainda nosso desejo pelo novo, pelo mais belo e pelo verdadeiro.
    Que linda contribuição poética!

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