domingo, 14 de junho de 2020

Brasil na transição planetária.


2020, ápice da grande transição planetária.
Meio a Pandemia, o Brasil sendo hoje o país com maior número de mortos, ainda em processo de isolamento social,  ativistas autônomos e da esquerda progressista decidem ir as ruas se manifestar.
Estamos no auge do ataque a democracia pouco consolidada no Brasil. Somos gente diversa, mas, somos nós, o povo negro que é maioria e sempre foi assolado pela violência racista e pela desigualdade capitalista.

Cada um tem seu lugar de fala, de escolha e decisão. Nas ruas hoje, ou em casa, concordando ou não com as manifestações, sejamos aliados, é preciso construir uma nação, de paz, amor e abundância para nós e as próximas gerações.
Decidir ir as ruas, no  ato antifacista, antiracista do dia  07.06.2020, manifestação na Esplanada dos Ministérios. Protagonizada pela juventude negra, com grande participação das mulheres. Foi pacífica, diversa e unificada.

Durante manifestação desse domingo de sol, me emocionei muito; Pontos altos foi ver a juventude negra da periferia lutando por um Brasil com equidade; Meu filho Ariel com seu corpo trans, mestiço, na firmeza, lá entre nós. Minhas amigas feministas cantando; "é preciso está atenta e forte, é preciso não temer a morte". Me lembrei da prece que eu repetia quando eu meditava no templo da chama violeta: Mãe de Deus, mãe divina, mãe do mundo, derramai sobre a humanidade inteira, forças eficazes de tua chama de amor, até que todos nós, tenhamos vencido o medo, a doença e a morte.

Fotografia de Ricardo Stuckert


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