2020, ápice da grande transição planetária.
Meio a Pandemia, o Brasil sendo hoje o país com maior número
de mortos, ainda em processo de isolamento social, ativistas autônomos e da esquerda progressista
decidem ir as ruas se manifestar.
Estamos no auge do ataque a democracia pouco consolidada no
Brasil. Somos gente diversa, mas, somos nós, o povo negro que é maioria e
sempre foi assolado pela violência racista e pela desigualdade capitalista.
Cada um tem seu lugar de fala, de escolha e decisão. Nas
ruas hoje, ou em casa, concordando ou não com as manifestações, sejamos aliados,
é preciso construir uma nação, de paz, amor e abundância para nós e as próximas
gerações.
Decidir ir as ruas, no ato antifacista, antiracista do dia 07.06.2020, manifestação na Esplanada dos
Ministérios. Protagonizada pela juventude negra, com grande participação das
mulheres. Foi pacífica, diversa e unificada.
Durante manifestação desse domingo de sol, me emocionei
muito; Pontos altos foi ver a juventude negra da periferia lutando por um
Brasil com equidade; Meu filho Ariel com seu corpo trans, mestiço, na firmeza,
lá entre nós. Minhas amigas feministas cantando; "é preciso está atenta e
forte, é preciso não temer a morte". Me lembrei da prece que eu repetia
quando eu meditava no templo da chama violeta: Mãe de Deus, mãe divina, mãe do
mundo, derramai sobre a humanidade inteira, forças eficazes de tua chama de
amor, até que todos nós, tenhamos vencido o medo, a doença e a morte.
Fotografia de Ricardo Stuckert
Fotografia de Ricardo Stuckert
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